MPT quer proibir jornada de trabalho de 12 horas para motoristas de transporte de cargas de MT
O MPT alega que a jornada de trabalho tem proteção constitucional e não pode ser excessivamente ampliada por acordo ou convenção coletiva.
30/01/2017-O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondonópolis ajuizou na semana passada ação civil pública com pedido de liminar contra as principais entidades representativas de empresas e profissionais do setor de transporte de cargas de Mato Grosso. O MPT quer proibir a celebração de nova convenção ou acordo coletivo que permita a prorrogação da jornada de trabalho dos motoristas em até quatro horas diárias. O MPT pede, ainda, em caso de decisão favorável da Justiça, fixação de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento da obrigação.
Artigo | O Brasil no banco internacional dos réus
Por Lys Sobral Cardoso*
No dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, é inevitável fazer algumas reflexões sobre a situação atual do Brasil rumo à erradicação do trabalho escravo.
Criado fórum em defesa dos Direitos Sociais
Objetivo é promover ampla discussão sobre projetos em tramitação no Congresso que impactam diretamente a vida dos trabalhadores brasileiros.
Brasília – Em reunião realizada no último dia 24, o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e representantes de 29 entidades sindicais e associações assinaram a Carta em Defesa dos Direitos Sociais (anexa) que cria o Fórum de Defesa dos Direitos Sociais. O objetivo é promover uma ampla discussão sobre as propostas em tramitação no Congresso Nacional que alteram as normas trabalhistas.
Estudo aponta que reforma trabalhista é inconstitucional
Análise realizada pelo Ministério Público do Trabalho aponta que alterações contrariam a Constituição e Convenções internacionais firmadas pelo Brasil
Brasília – Estudo realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), divulgado nesta terça-feira (24), aponta que as mudanças na legislação trabalhista propostas pelo Governo Federal são inconstitucionais. As alterações contrariam a Constituição Federal e as convenções internacionais firmadas pelo Brasil, geram insegurança jurídica, têm impacto negativo na geração de empregos e fragilizam o mercado interno. O levantamento alerta ainda para consequências nocivas das medidas, como a possibilidade de contratação sem concurso público, a maior permissividade a casos de corrupção e a falta de responsabilização das empresas em caso de acidentes de trabalho, por exemplo.
MPT em Mato Grosso tem novo procurador-chefe
24/01/2017 - Marcel Bianchini Trentin é o novo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) para o biênio 2017-2019. A eleição ocorreu na última reunião do Colégio de Procuradores, realizada no dia 10 de janeiro, em Cuiabá.