Canal Preto, lançado no MPT em São Paulo, discute questões raciais

Entrevistas, minidocumentários e apresentações de artistas negros serão exibidas no canal, no YouTube

10/12/2018 - Dar voz a influenciadores, personalidades e cidadãos negros e discutir políticas públicas em torno de questões raciais. Estes são os objetivos do Canal Preto, no YouTube, idealizado pela titular da Coordenadoria Nacional da Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), do Ministério Público do Trabalho (MPT), a procuradora Valdirene Silva de Assis. A iniciativa é resultado de parceria entre a Coordigualdade, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a ONU Mulheres.

O canal foi lançado em novembro no MPT em São Paulo, durante a implantação do Fórum de Prevenção e Combate à Discriminação Racial no Trabalho. “Será um canal para combater o preconceito, o racismo estrutural, a intolerância e a discriminação contra as pessoas negras, afro-religiosas e quilombolas”, explica a subprocuradora-geral do Trabalho Edelamare Barbosa Melo, do Comitê Gestor da Política Nacional de Equidade, que participou do lançamento.

Todas as terças e quintas serão divulgadas temáticas diferentes, com a perspectiva de vítimas de racismo e a análise de acadêmicos, coletivos e militantes da área. Também serão transmitidos minidocumentários, entrevistas e apresentações de artistas negros. Os primeiros vídeos trazem depoimentos colhidos durante o Simpósio Nacional Negro(a), Afro-religioso(a), Quilombola: Racismo e intolerância religiosa no Brasil e seus reflexos no mundo do trabalho, realizado este ano, de 28 a 30 de agosto, em Brasília.

Fórum

O Fórum de Prevenção e Combate à Discriminação Racial no Trabalho é formado pelo MPT, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pela Defensoria Pública, pela Secretaria Estadual da Educação, pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT 2ª Região), pelo projeto Educação e Cidadania de Afrodescendentes (Educafro), pela União de Núcleos de Educação Popular para negras e negros (Uneafro), pelo Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), pela IBM Brasil e pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

“O fórum é uma iniciativa pioneira. Ele existe para monitorar a aplicação do Pacto de Inclusão dos Jovens Negros e Negras em São Paulo”, conta a coordenadora nacional da Coordigualdade, do MPT, Valdirene Silva de Assis.

Fonte: Ascom PGT

 

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