MPT e Justiça do Trabalho destinam R$ 223 mil para Associação de Catadores de Juína

05/04/2021 - O Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT) e a Justiça do Trabalho destinaram R$ 232 mil à Associação Nova Conquista, localizada no município de Juína, a 742 km de Cuiabá, para atender catadores e catadoras de materiais recicláveis.

Os recursos foram aprovados em março deste ano pelo comitê local de deliberação dos valores oriundos de condenações impostas pela Justiça do Trabalho em ações civis públicas movidas pelo MPT. O comitê de destinação de valores é formado por representantes do MPT em Alta Floresta, da Vara do Trabalho de Juína, da Promotoria de Justiça da Comarca de Juína e da Subseção da OAB de Juína.

A destinação vai possibilitar a compra de uma esteira transportadora de triagem e uma máquina empilhadeira para separação dos resíduos coletados diariamente na cidade. Com esses novos equipamentos, os separadores poderão permanecer de pé e não mais agachados, ajudando a prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais decorrentes da falta de ergonomia.

A presidente da Associação de Catadores de Juína, Maria Braga, explicou que os equipamentos vão permitir também que os materiais sejam separados, prensados, amarrados em fardos e colocados em uma carreta para seguir para a venda. “Vai facilitar muito o trabalho dos associados. Temos um grupo de pessoas com idade mais avançada e essas pessoas têm dificuldades de levantar aqueles fardos para colocar no depósito. Tem também a dificuldade para colocar no caminhão quando é para levar para a venda. Outra coisa é que a maioria são mulheres”, detalhou.

Ela ponderou ainda que o trabalho de reciclagem feito na associação representa também a preservação do meio ambiente, já que os materiais agora têm uma destinação correta, impedindo, por exemplo, que alguns itens causem prejuízo ao lençol freático. “A Associação Nova Conquista, além de arrecadar recursos para a sobrevivência dos associados e suas famílias, está prestando um serviço muito importante para a sociedade”, concluiu.

Com informações do TRT-MT

Imprimir